domingo, março 07, 2004

a felicidade

tem a silvia. ela é irmã do dimitri. e acontece que a silvia, quando saiu da casa da marina, que é a mãe dela, deixou lá saudade e um quarto bagunçado. até que um dia, duas amigas da marina estavam vindo pro rio no carnaval. uma delas acontece de ser minha mãe. e a silvia resolveu (ou foi resolvida) dar uma ordem final no quarto bagunçado.

tem o fernando. e acontece que o fernando, além de ser muito meu amigo e muito amigo da silvia, é também um cara que gosta muito de música. e entende muito disso. e tem muitos discos. e vive andando pra cima e pra baixo com eles.

acontece que desde que eu entendi que meus cds tinham sumido eu tive essa coisa martelando a minha cabeça. ficava vindo na minha mente a casa da silvia. mas aquilo não era uma possibilidade. e de repente - mais precisamente na quinta-feira de madrugada - começou a martelar a minha cabeça essa outra coisa. a casa do fernando. mas isso também não era uma possibilidade.

e hoje aconteceu que eu liguei pra silvia pra perguntar dessa coisa da sacola. pra perguntar pra ela se o fernando não teria pegado os meus cds emprestados e se esquecido de avisar. eu estava almoçando com a florencia no árabe do largo do machado, depois de ter perdido uma sessão de cinema, dissertando sobre a vida e comentando como nós amamos mjadra e sobre como era curiosa essa coisa do pessoal de israel ir comer no árabe. e o telefone tocou. o que é sempre uma alegria desde que estou com meu novo telefone. (eu tinha escolhido um nome pra ele, mas eu não me lembro mais. não devia ser um bom nome, então.) é sempre uma alegria porque ele é polifônico e o que toca é uma música da sandy & junior. o que se seguiu foi só felicidade.

já deu pra entender, né? que a silvia levou os meus discos pra casa dela pensando que eram do fernando. e na quinta, quando a silvia mostrou os discos pro fernando levar pra casa, alguém disse a frase mágica:

- ei! esses são os cds da carol que ela está procurando que nem uma louca, a desvairada.

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