quinta-feira, outubro 24, 2002

A Casa das Lembranças é como se fosse um buraco. Pensamentos um atrás do outro, livre associação, vai-se entrando. Lembrando mais, detalhes. Até o corpo vai cedendo, encolhendo, caindo, largando-se. Cada vez mais fundo eu dentro de mim, dentro sa Casa. Tão fundo e com os Olhos já molhados. Acordo, o corpo se estica, os olhos procuram a voz que embalava a viagem.

O esforço está feito de novo. Ao final de tudo, quando o Sol se puser, estarei cansada da luta. E lutando pra não lembrar que amanhã tudo começa outra vez.

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